quem já vivenciou um amor “distanciado” vai ler o texto do Nuno Andrade Ferreira (aliás, muito bem escrito) e dar-lhe o devido sentido,
só assim se percebe a vontade de se ter aquele botãozinho que havia nos jogos de antigamente e que os reiniciava repletos de energia e novas vidas.
há momentos em que, já sem forças, paramos para perguntar se vale a pena continuar a abraçar travesseiros… e continuar a imaginá-los impregnado do cheiro do outro, cheiro já só imaginado, que a ausência, sempre demasiada, até essa certeza nos leva.
preciso de um “reset”, se faz “fabori”… novo cenário… energia repleta.
(mas com os mesmos “players”! )
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«Amar à distância
Manter uma relação à distancia não é fácil. O amor é uma força poderosa, mas não vence tudo. Pode mover montanhas, sem que contudo nada possa perante o desconforto que se vai instalando. De repente, há tanto de ti que já não é quem era (…)
“Se te deixares levar pela vontade, vais demorar mais a responder aos e-mails, as conversas no “chat” serão cada vez mais curtas e com respostas breves, nem sempre vais ligar o Skype. Até queres partilhar, mas não sabes como, porque, lembras-te, o essencial não cabe em palavras. “Tens a certeza que está tudo bem?”, “claro que está”, “estás diferente”, “não, é impressão tua” »
(Texto de Nuno Andrade Ferreira • 27/08/2013 – 17:27; in: P3 – Público)