reservo-me ao direito de não vos ouvir…

 

 

“- então paaaá… com auscultadores no local de trabalho?!”

– “sim… mas estão desconectados… vês?!”

-“aaahh!!!  mas… auscultadores… ?!”

– “siiim… mas vês… estão desconectados!!!”

– “huuummm… mas… então não estás a ouvir?!”

– “… DESCONECTADOS!!! … Vês… SIIIIM ?!?”

– aaAAah!   percebo.  Mas, então… porque não estás a ouvir?!”

– “F— !!!

AUSC

D E S C O N E C T E I – M E…

&

IT FEELS SO GOOD !!! 

.”

Wiki wiki #4 … “Amor fino”

por vezes é mais acertado falar de amor aos peixinhos…

“O amor fino não busca causa nem fruto.

Se amo, porque me amam, tem o amor causa;

se amo, para que me amem, tem fruto: e amor fino não há-de ter porquê nem para quê.

Se amo, porque me amam, é obrigação, faço o que devo: se amo, para que me amem, é negociação, busco o que desejo.

Pois como há-de amar o amor para ser fino?

Amo, quia amo; amo, ut amem: amo, porque amo, e amo para amar.

Quem ama porque o amam é agradecido.

Quem ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino.”

in: Sermões, Padre Ant.º Vieira

Wiki wiki #3 … “Camões”

sim, o grande… aquele que escreveu:

”  Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer;


É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.


Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?  “

 

e também…

” Transforma-se o amador na cousa amada
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada
Que mais deseja o corpo alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois com ele tal alma está liada.

Mas esta linda e pura Semidea
Que como o acidente em seu sujeito,
Assi com a alma minha se conforma;

Está no pensamento como ideia;
E o vivo, o puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples busca a forma. “

(in: Rimas)

 

“Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. (…). Diz-se que, (…), se autoexilou em África, (…).

Todos os esforços feitos no sentido de se descobrir a identidade definitiva da sua musa foram vãos e várias propostas contraditórias foram apresentadas sobre supostas mulheres presentes na sua vida.

Contudo, é um amor preso no dualismo, é um amor que, se por um lado ilumina a mente, gera a poesia e enobrece o espírito, se o aproxima do divino, do belo, do eterno, do puro e do maravilhoso, é também um amor que tortura e escraviza pela impossibilidade de ignorar o desejo de posse da amada e as urgências da carne. Queixou-se o poeta inúmeras vezes, amargamente, da tirania desses amores impossíveis, chorou as distâncias, as despedidas, a saudade, a falta de reciprocidade, e a impalpabilidade dos nobres frutos que produz.”

 in: Wikipédia

 

 

 

 

Wiki wiki #2 … “Innuendo”

 


“An innuendo is a baseless invention of thoughts or ideas. It can also be a remark or question, typically disparaging (also called insinuation), that works obliquely by allusion. In the latter sense, the intention is often to insult or accuse someone in such a way that one’s words, taken literally, are innocent.”

in: Wikipédia

 …é uma invenção sem base de pensamentos ou ideias. Também pode ser uma observação ou pergunta, geralmente depreciativos (também chamado de insinuação), que trabalha obliquamente por alusão. No último sentido, a intenção é frequentemente insultar ou acusar alguém de tal maneira que as palavras, tomadas literalmente, são inocentes. – GoogleTranslate

Wiki wiki #1 … “Sindrome do falso amor”

Devido a processos neurológicos complexos, a pessoa passa por uma experiência de transferência, com outra pessoa (com) que(m) tem um pouco de afinidade.

Essa Síndrome cria a sensação que o paciente esta apaixonado, esta amando a outra pessoa, quando na verdade ela esta apenas projetando seu ideal de amor.

in: Wikipédia