juuuuura…?!

 

 

afirmou uma pediatra, psicoterapeuta e especialista

(e sabe-se lá mais o quê…) que:

 

“Bebês que não dormem
acabam por trazer a síndrome de privação de sono para o cuidador,
que geralmente é a mãe.


Ela se sente irritada e
chega a ter dificuldades de concentração e de memória.”

.

oh pá bastava apenas passar cá pelo nosso laranjal…

para chegar a essa brilhante descoberta!  .

 

(e como não podia deixar de ser…

cá em casa partilhamos muita coisa,

incluíndo o “síndrome da privação de sono”!)

 

…feito em Portugal?! só se for excelente!

andam, alguns, a promover o consumo do que é português, só porque sim, e eu, cá com as minhas dúvidas, dúvido que alguém já tenha feito contas ao que teremos de consumir para que isso crie impacto real, para além dos comentários habituais que vamos soltando no balcão desta tasca de escala nacional.

em relação ao que se faz por cá, acho que é preferível promover |só| o que é excelente e ser crítico com o resto, muito crítico, assim quase como que carregando a todo o instante, na ponta da língua e pronto a sair como uma chibatada, algo do género “tem lá vergonha pá que és Tuga e vê se fazes melhor que isso!” ou “se o fazes em Portugal não pode ser menos que bestial!”. um pouco como o que se passava antigamente com os electrodomésticos germânicos ou com os carros nipónicos, que eram bons, muito bons porque menos não seria concebível.

a seguir é lapidar qualquer um que vier promover a atitude do coitadinho. e eu, com as minhas dúvidas, tenho a certeza que é de começar por enfiar um calhau nos c*rnos daqueles que se lembram de criar subsídios à malandragem que por cá se faz, só porque é Portugal, e naqueles que andam por aí a inverter os valores…

«INVERSÃO DE VALORES

CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um noticiário na TV:

De mãe para mãe…

‘Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, menor, infractor, das dependências da prisão de Custoias para outra dependência prisional em L isboa .
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter, para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os média deram a este facto, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONG’s, etc…

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero, com ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a um vídeo-clube, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores na sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia…

Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá, na última rebelião de presidiários, onde ele se encontrava cumprindo pena por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas ‘Entidades’ que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto, e talvez indicar quais “Os meus direitos”.

Para terminar, ainda como mãe, peço “por favor”:
Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só…
Direitos humanos só deveriam ser para “humanos direitos” !!! »

 in: “Castanheira de Pera em Notícia”

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vidas em “modo rooodízio”…

a quantidade de distractores que “pirilampam” e habitam à nossa volta é incomensurável.

cada vez mais temos menos tempo disponível para o que é real e importante.

e aceleramos para chegar (ainda) ao que não sabemos se é mesmo uma necessidade.

talvez um dia, sabendo-se ter menos tempo do que se pensava ter, se dê mais valor ao |tempo| que temos e se distribua melhor o tempo que resta.

 

por enquanto, como cataventos, vão-se vivendo vidas em “modo rodízio”…

 

.

“Os Contemporâneos” tiveram momentos mesmo muito bons. estes são  exemplos disso (e os comentários aos vídeos…?!.

… no contexto até têm alguma piada, mas só mesmo aí.

Wiki wiki #4 … “Amor fino”

por vezes é mais acertado falar de amor aos peixinhos…

“O amor fino não busca causa nem fruto.

Se amo, porque me amam, tem o amor causa;

se amo, para que me amem, tem fruto: e amor fino não há-de ter porquê nem para quê.

Se amo, porque me amam, é obrigação, faço o que devo: se amo, para que me amem, é negociação, busco o que desejo.

Pois como há-de amar o amor para ser fino?

Amo, quia amo; amo, ut amem: amo, porque amo, e amo para amar.

Quem ama porque o amam é agradecido.

Quem ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino.”

in: Sermões, Padre Ant.º Vieira